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10 de maio de 2024
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Jovem que matou a mãe por sofrer abusos sairá da prisão

Foto: reprodução

A jovem Gypsy Rose Blanchard, que viu sua história repercutir no mundo todo e até virar série e filme, deixa a prisão nesta quinta-feira (28). Em 2016, ela foi condenada a dez anos de reclusão após matar a mãe, Dee Dee Blanchard. As informações são da revista People.

Gypsy conspirou contra Dee Dee junto do namorado, Nicholas “Nick” Godejohn, e usou o Facebook para anunciar que havia tirado a vida da mãe, em 2015.

A jovem justifica o crime pelo fato de ter sido submetida a milhares de cirurgias e procedimentos médicos, porque Dee Dee alegava que a filha tinha diversos problemas de saúde, quando na verdade, Gypsy era saudável.

Em seu julgamento, usaram como argumento o fato de que Dee Dee praticava a síndrome de Munchausen por procuração com Gyspsy. A condição é um tipo de abuso no qual uma pessoa, no caso Dee Dee, exagera, induz ou até mesmo inventa uma doença para uma criança, no intuito de chamar atenção. Gyspy Rose, que na época do crime tinha 24 anos de idade, era obrigada, inclusive, a usar cadeira de rodas. Dee Dee conseguia enganar até mesmo os médicos.

As idas aos hospitais começaram quando Gyspsy tinha apenas 7 anos. Na época, Dee Dee afirmou que a filha sofria de diversas doenças, como distrofia muscular. Os diagnósticos falsos obrigaram Gyspy não só a usar cadeira de rodas, mas também a usar tubos de alimentação, que provocavam dores. Em um determinado momento, a obsessão da mãe levou Gyspsy a um novo diagnóstico mentiroso: o de leucemia, que fez com que a menina raspasse os cabelos.

Gypsy Rose e a mãe, Dee Dee Foto: Reprodução/YouTube/ABC News

À People, Gypsy disse que sofria abusos físicos e mentais e, quando decidiu matar a mãe, estava sendo forçada a fazer mais uma cirurgia que não precisava.

– Eu estava desesperada para sair daquela situação – afirmou.

Gyspsy Rose também afirmou que se arrepende todos os dias de ter tomado essa atitude contra Dee Dee.

– Se eu tivesse outra chance de refazer tudo, não sei se voltaria a quando era criança e diria aos meus tios e tias que não estou doente e que a mamãe me deixa doente. Ou se eu voltasse exatamente ao ponto daquela conversa com Nick e dissesse a ele: “Quer saber, vou contar tudo à polícia” (…). Ninguém jamais me ouvirá dizer que estou feliz por ela estar morta ou que estou orgulhosa do que fiz. Me arrependo todos os dias – narrou para a revista.

O caso ficou conhecido no mundo todo e virou um filme, Mommy Dead and Dearest, e a série The Act. Em janeiro, estreia um documentário lançado pela própria Gypsy na plataforma Hulu.

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