O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pediu que a sessão desta terça-feira (15) fosse encerrada após três horas e 20 minutos de trabalho, alegando fadiga. Na ocasião, ele disse aos colegas que não estava “aguentando mais”, após julgar três processos consecutivos. O pedido foi atendido, e a Quarta Turma da Corte suspendeu os julgamentos.
A manifestação de Noronha aconteceu após o ministro Raul Araújo comunicar que mais três recursos ainda seriam analisados, e a ministra Isabel Gallotti, relatora dos casos, afirmar que seu voto era de 30 páginas.
– Vossa excelência, eu não estou aguentando mais, honestamente. Foi muita concentração hoje. Examinamos, reexaminamos. Proponho da gente encerrar os trabalhos hoje, porque eu não tenho mais cabeça para julgar. É a idade, a idade que está chegando – pediu Noronha, que tem 66 anos.
Os magistrados, então, concordaram com o pedido do colega, e encerraram as deliberações.
Segundo informações do portal UOL, na ocasião, a Corte iria julgar se a família do coronel Carlos Brilhante Ustra deve indenizar a do jornalista Luiz Eduardo Merlino por tortura e morte em 1971. O caso está empatado em placar de 1 a 1.