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22 de fevereiro de 2025
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Moraes cara a cara com Cid: ‘Quero fatos. É a última chance de dizer a verdade’

Foto: reprodução

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enfrentou um momento crítico em novembro de 2023, quando esteve sob risco real de ser rescindida. Esse foi o período de maior tensão para sua defesa, já que a Polícia Federal (PF) suspeitava que ele estivesse omitindo informações relevantes.

Sob pressão, Cid prestou um depoimento direto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma audiência realizada na sede do tribunal. Durante o encontro, o tenente-coronel foi questionado sobre supostas “contradições” em seus depoimentos anteriores. Moraes foi enfático: “Quero os fatos, por isso marquei essa audiência. Esta é a última chance de o colaborador dizer a verdade sobre tudo”.

Naquele momento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia recomendado a prisão preventiva de Mauro Cid. O militar foi alertado de que, caso não colaborasse de forma satisfatória, sairia da audiência preso. “Eventuais novas contradições não serão admitidas”, advertiu Moraes.

Diante da situação, o ex-ajudante de ordens decidiu revelar detalhes sobre o envolvimento de Jair Bolsonaro em um suposto plano golpista. Essas informações foram cruciais para a denúncia apresentada pela PGR nesta terça-feira, 18, contra Bolsonaro e 33 aliados, acusados de articulações antidemocráticas. O ex-presidente foi apontado como líder de uma organização criminosa.

As novas revelações de Mauro Cid agradaram os investigadores, levando a PGR a recuar do pedido de prisão preventiva. Ao final da audiência, o ministro Alexandre de Moraes garantiu à defesa que a delação premiada permanecia válida: “A delação permanece hígida”.

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