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20 de maio de 2024
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Naufrágio no Mediterrâneo pode ter deixado 41 mortos

Pessoas a bordo do barco de resgate da ONG Proactiva Open Arms Uno olham para o barco da guarda costeira indo para a ilha de Lampedusa, no mar Mediterrâneo central, Itália. 19/08/2022 REUTERS/Juan Medina/Foto de arquivo

Autoridades italianas e da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram, nesta quarta-feira (9), que 41 migrantes podem estar mortos após um naufrágio na semana passada no Mar Mediterrâneo central. Eles citaram relatos de sobreviventes que foram levados para a ilha de Lampedusa.

O promotor público local Salvatore Vella e três agências da ONU confirmaram relatos da mídia de que quatro pessoas que sobreviveram ao naufrágio disseram aos socorristas que estavam em um barco com 45 pessoas, incluindo três crianças.

Os sobreviventes — um menino de 13 anos, uma mulher e dois homens — chegaram a Lampedusa nesta quarta-feira, quase seis dias após o naufrágio, informaram a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) ​​e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) em comunicado conjunto.

Os viajantes partiram em 3 de agosto de Sfax, na Tunísia, foco da crise migratória, mas naufragaram durante a noite depois de serem atingidos por grande onda, disseram os sobreviventes.

A Cruz Vermelha Italiana e o órgão de resgate Sea-Watch informaram que eles sobreviveram pendurados em coletes salva-vidas ou outros dispositivos infláveis ​​de borracha e depois encontraram outro barco vazio no mar, no qual passaram vários dias à deriva.

Os migrantes chegaram a Lampedusa exaustos e em estado de choque, e devem ser interrogados pela polícia, disse o procurador Vella. Presume-se que eles não comeram nem beberam água até o resgate nessa terça-feira.

Vella, que abriu investigação, disse que eles foram resgatados após serem avistados por um avião de vigilância da agência de guarda de fronteiras da União Europeia, a Frontex, a cerca de 100 km de Zuwarah, na Líbia.

O mais recente incidente confirmou a região do Mediterrâneo central como uma das rotas de migração mais perigosas do mundo. Mais de 22 mil pessoas morreram ou desapareceram em suas águas desde 2014, segundo a OIM.

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