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6 de maio de 2024
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Paciente morre após pai e filha agredirem médica em hospital

Um pai e a filha foram presos em flagrante neste domingo (16), por homicídio doloso, após agredirem uma médica e atrapalharem o atendimento de uma paciente que estava em estado grave no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A paciente em questão, que estava na sala vermelha da unidade, acabou morrendo.

De acordo com o delegado Geovan Salomão Omena, responsável pelo caso, André Luiz do Nascimento Soares chegou ao hospital com um corte no dedo, sem gravidade, e foi orientado a aguardar atendimento. No entanto, após ficar insatisfeito com a demora, ele teria começado a depredar o hospital com a ajuda da filha, Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23 anos.

Diante da confusão, a médica que trabalhava no local foi até o atendimento para saber o que estava acontecendo. Ao encontrar André e Samara, a profissional foi ofendida, agredida e chegou a receber um soco no rosto e um chute enquanto estava no chão. Por causa das agressões, a vítima sofreu um corte na boca e precisou levar pontos.

Por conta da briga, alguns pacientes se assustaram e um deles, com infarto agudo do miocárdio, teve de deixar a sala de atendimento e se esconder no banheiro. Outra paciente que estava em estado grave, ficou sem acompanhamento por causa da confusão e acabou morrendo.

– É inadmissível uma conduta dessa onde, por uma situação banal, onde não houve ausência de atendimento, ele causou um dano patrimonial naquilo que é o pronto-socorro das pessoas, onde salvam vidas. Eles tiraram a vida de uma pessoa por conta desse ato irresponsável – disse o delegado Geovan Omena.

Ao portal G1, o advogado Cláudio Rodrigues, que representa André e Samara, alegou que houve uma confusão generalizada no hospital, mas que não se sabe a origem. O profissional disse ainda que é “forçoso” acusar pai e filha pela morte de uma paciente que já estava debilitada no hospital.

– Inicialmente a defesa entende, com a máxima vênia, que acusar os réus de homicídio de um paciente que já estava internado naquela unidade, possivelmente com um quadro clínico ruim, é forçoso demais. Réus esses que também estavam naquela unidade desesperados por um atendimento que não alcança – declarou.

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