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8 de outubro de 2025
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Pela porta dos fundos: Hacker revela como tinha acesso às reuniões no Ministério da Defesa

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro do Congresso Nacional ouve o hacker Walter Delgatti. Ele foi questionado pelos congressistas sobre suposto encontro que teve com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para debater uma invasão às urnas eletrônicas nas eleições de 2022. O ministro Edson Fachin permitiu que ele ficasse em silêncio.| Sérgio Lima/Poder360 17.ago.2023

O hacker Walter Delgatti Neto disse à Polícia Federal (PF), em depoimento concedido na última sexta-feira (18), que tinha acesso pela porta dos fundos ao Ministério da Defesa. As reuniões eram pra discutir sobre urnas eletrônicas.

A confirmação foi feita pelo advogado do hacker. Ariovaldo Moreira disse que essa abordagem pela entrada dos fundos do ministério era utilizada para evitar que a presença de Walter fosse registrado nos sistemas da portaria principal. Nas reuniões, Delgatti teria dito que sua participação nas discussões foi um pedido do então presidente Jair Bolsonaro. O trabalho do hacker era “orientar” os servidores para a elaboração de um relatório sobre as urnas eletrônicas.

A posição final do ministério sobre a integridade do sistema eleitoral foi preparada a partir de Delgatti, que inclusive se reuniu 5 vezes com especialistas da área no Ministério da Defesa. O material foi entregue pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em novembro do ano passado, após as eleições presidenciais.

Agentes da Polícia Federal e parlamentares da CPMI estão em busca de evidências que confirmem a ocorrência das reuniões. A oitiva da PF foi diligenciada após o hacker fornecer informações sobre sua ligação com o governo do ex-presidente Bolsonaro, durante a CPMI do 8 de janeiro no Congresso.

 

 

 

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