21 de agosto de 2025
DestaquesPolítica

Três dos cinco ministros de Lula são ou já foram investigados

Dos primeiros cinco ministros anunciados pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta sexta-feira (9), três deles são ou já foram investigados. Nessa lista estão o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), e os ex-governadores Rui Costa (PT) e Flávio Dino (PSB).

Haddad, escolhido para a Fazenda, é réu em uma ação civil de improbidade administrativa sobre um possível envolvimento dele em irregularidades na implantação da ciclovia Ceagesp-Ibirapuera. A obra, que foi realizada quando ele era prefeito de São Paulo, tem 12,4 quilômetros de extensão e foi contratada sem licitação.

De acordo com as investigações do Ministério Público, a ciclovia teria sido superfaturada em quase R$ 4 milhões a cada quilômetro. O valor, segundo o MP, seria mais de 600% superior ao que foi pago à mesma construtora em governos anteriores.

Já o ex-governador da Bahia, Rui Costa, escolhido para a Casa Civil, é alvo de um inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação no casos dos respiradores que foram adquiridos pelo Consórcio Nordeste por quase R$ 50 milhões, mas que não foram entregues.

O petista era, na época em que os itens foram comprados, presidente do consórcio e foi alvo da CPI que apurou o caso na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

O ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino, escolhido por Lula para o Ministério da Justiça, foi alvo de um inquérito por suspeitas de ilegalidades em um contrato de fornecimento de combustível para o helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. Em 2020, a investigação foi arquivada pelo STJ.

Leia mais

Motociclista avança sinal vermelho, colide em ônibus e morre na zona oeste de Manaus

Matheus Valadares

Ucrânia sofre maior ataque aéreo russo desde julho

Matheus Valadares

PF indicia Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro por tentativa de golpe e coação no curso do processo

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!