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8 de julho de 2025
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Trump esvazia departamento de Educação e fala em “desperdício de dinheiro”

Ação gera controvérsias e resistência entre procuradores estaduais

FOTO/REPRODUÇÃO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que visa esvaziar o Departamento de Educação. Essa ação cumpre uma promessa de campanha importante para Trump.

O decreto já enfrenta contestação. Um grupo de procuradores-gerais estaduais democratas entrou com uma ação na semana passada. Eles buscam impedir que o governo Trump desmonte o departamento, que é equivalente ao Ministério da Educação no Brasil. A ação também visa suspender a demissão de quase metade da equipe da pasta.

O decreto ordena que a Secretária de Educação, Linda McMahon, tome medidas para facilitar o fechamento do departamento. Além disso, a ordem devolve a autoridade educacional aos Estados. A proposta busca garantir a prestação eficaz de serviços, programas e benefícios essenciais para os americanos.

Outra diretriz importante determina que programas que ainda recebem fundos do Departamento de Educação não devem promover diversidade, equidade e inclusão, nem a ideologia de gênero, conforme um informativo da Casa Branca.

Trump já expressou seu desejo de eliminar o departamento várias vezes. Ele o chamou de “um grande golpe” e alegou que os investimentos na pasta são um “desperdício de dinheiro”. No seu primeiro mandato, Trump também propôs o encerramento do departamento, mas o Congresso não concordou.

Os republicanos têm tentado, há muito tempo, reduzir o financiamento e a influência do Departamento de Educação.

Demissão em massa

Nas redes sociais, Elon Musk, à frente do Departamento de Eficiência Governamental, fez um post sobre o decreto presidencial. Ele utilizou uma imagem que simboliza o enterro do Departamento de Educação.

O governo Trump planeja reduzir ainda mais as agências federais. Isso deve resultar em uma nova onda de demissões de milhares de funcionários públicos nas próximas semanas. Até agora, o Departamento de Eficiência Governamental supervisionou cortes de mais de 100 mil empregos na força de trabalho civil federal.

Eficiência questionada

Múltiplas ações judiciais contestam a demissão de trabalhadores em estágio probatório. Também questionam o fechamento abrupto de agências federais e o acesso a sistemas de computador confidenciais.

Sindicatos, políticos democratas e especialistas em governança afirmam que a abordagem de Musk está causando caos. Isso resulta em demissões seguidas de recontratações, sem mostrar que a redução de custos está gerando economias significativas.

Críticos argumentam que o processo é um disfarce para Trump desmantelar agências e programas que são considerados alvo de desconfiança pelo Partido Republicano.

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