O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no dia 7 de julho, na Casa Branca. O encontro tem como principal objetivo discutir um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza, segundo fontes do governo e veículos como AP, AFP e Axios.
A visita ocorre em um momento crítico, enquanto Trump intensifica a pressão para que o governo israelense negocie com o grupo palestino Hamas. Além disso, o presidente busca um acordo para a libertação de reféns e o fim da guerra que assola a região desde outubro de 2023.
Conflito em Gaza: Situação humanitária grave
Durante um evento recente em Washington, Trump declarou:
“A situação em Gaza é terrível. Acredito que podemos alcançar um cessar-fogo ainda esta semana.”
Ele afirmou estar em contato com lideranças envolvidas nas negociações e destacou o papel dos EUA na assistência humanitária:
“Estamos fornecendo muito dinheiro e comida. Outros países deveriam fazer o mesmo.”
Embora teoricamente os Estados Unidos não participem diretamente do conflito, Trump enfatizou que a intervenção humanitária americana é essencial diante da falta de recursos e alimentos para os civis.
Apoio Diplomático e Pressão Política
Além de Netanyahu, Ron Dermer, ministro israelense dos Assuntos Estratégicos, está em Washington esta semana para reuniões com autoridades americanas. Os temas abordados incluem o Irã, a situação em Gaza e outras questões de segurança.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que Trump e seu gabinete mantêm comunicação constante com Israel.
Ela destacou:
“O presidente quer salvar vidas. Ver as imagens de Gaza e Israel parte o coração. O fim do conflito é prioridade.”
Origens do conflito
O conflito atual começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas contra Israel, que resultou na morte de aproximadamente 1.200 pessoas, a maioria civis, e no sequestro de mais de 200 reféns.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar em Gaza, que já causou mais de 56 mil mortes, segundo fontes locais, além da destruição de infraestruturas e o deslocamento de centenas de milhares de pessoas.