A presidente da comissão especial que analisa o processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e o vice, Carlos Almeida (PTB), deputada Alessandra Campêlo (MDB), comunicou, durante a 4ª reunião da comissão, realizada nesta segunda-feira (27), o recebimento de cinco requerimentos de informação em relação à área da saúde.
Os requerimentos partiram do deputado Roberto Cidade (PV) e devem auxiliar os demais membros da comissão a embasarem seus votos quanto à admissibilidade do processo.
Entre as informações solicitadas pelo parlamentar, estava a ocupação de leitos clínicos e de UTI nos hospitais João Lúcio, Platão Araújo e 28 de Agosto; a escala de enfermeiros e técnicos de enfermagem das maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho; e o estoque de remédios do Hospital João Lúcio.
“Essas informações vão complementar as informações da denúncia e defesa para que balizem seus votos. Isso vai servir de subsídio para os membros da comissão e para a relatoria. A partir de agora, entramos num outro momento, onde o relatório é aguardado nos próximos dias e, a partir disso, vamos debater e votar o relatório na comissão”, explicou.
Alessandra Campêlo destacou que o processo é inédito no Amazonas e que a comissão tem se baseado na Lei Federal que prevê o impeachment de um presidente, adequando para o caso do Amazonas.
“Na história do Brasil não há a cassação de um governador por processo de impeachment; esse é um processo inédito. Assim que o relator informar que o relatório pode ser apreciado, vamos distribuir e marcar a reunião para discuti-lo”, completou.